Pça Mons. Luiz Gonzaga Alves Cavalheiro, 250 – Santana – CEP: 12211-830

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Padroeira

Recebemos como padroeira, Sant’Ana, esposa de São Joaquim.

O Protoevangelho de Tiago, um evangelho apócrifo do século II, narra a respeito da vida destes que foram os primeiros educadores da Virgem Santíssima. Também os Santos Padres e a Tradição, testemunham que São Joaquim e Sant’Ana correspondem aos pais de Nossa Senhora.

Sem dúvida, Ana e Joaquim pertenciam ao grupo daqueles judeus piedosos que esperavam a consolação de Israel.
Ambos, descendentes do rei Davi, Sant’Ana teria nascido em Belém e São Joaquim na Galileia.

Joaquim, era um homem piedoso e de muitas posses, mas por não possuírem filhos devido a esterilidade, ele e Ana não eram bem vistos, já que para os judeus, não ter filhos era um sinal de maldição.

Porém, apesar de enfrentarem esta dificuldade, viviam uma vida de fé e de temor a Deus.

Conta-se que em certa ocasião, enquanto Joaquim estava a levar as suas ofertas para o Templo, como fazia anualmente, fora censurado pelo sumo sacerdote Rúben, que disse-lhe que ele não era digno de fazer a oferta, por não ter filhos.

Joaquim, por causa do amor pela esposa, não queria desposar outra mulher para ter um filho. Entristecido pelas palavras do sumo sacerdote, mas confiando no poder divino, retirou-se para uma terra sua na montanha, e entre lágrimas, orações e jejuns, suplicou a ajuda de Deus.

Ana também sofria por causa da esterilidade, a que se juntou o sofrimento pela “fuga” do marido. Por isso, entregou-se a intensa oração, pedindo a Deus para escutar as suas implorações de ter um filho.

Tiago diz que um anjo do Senhor apareceu a Joaquim, dizendo que Deus havia ouvido suas preces, que ele devia voltar para casa.

Durante a oração, apareceu também a Ana, um anjo, que lhe anunciou que ela iria engravidar e que deveria ir ao encontro de seu marido.

Tendo voltado ao lar, algum tempo depois, apesar de ambos já serem de idade avançada, Ana ficou grávida de uma menina, a qual recebeu o nome de Miriam, que em hebraico significa Senhora, Soberana, traduzido para o latim como Maria.

Os piedosos pais, gratos a Deus pelo dom recebido, educaram com amor a pequena Maria, que aos três anos foi conduzida ao Templo de Jerusalém, para ser consagrada ao seu serviço, de acordo com a promessa feita por ambos, quando imploraram a graça de um filho.

Foi também, no lar formado por seus pais, que Maria recebeu todo o tesouro das tradições da Casa de Davi, que passavam de uma geração para outra, foi neste lar que aprendeu a dirigir-se a Deus com imensa piedade e que conheceu as profecias relativas à chegada do Messias.

São Joaquim e Santa Ana, foram, no seu tempo e nas circunstâncias históricas concretas, um elo precioso do projeto de Deus, na salvação da humanidade.

Maria que fora concebida sem a mancha do pecado original, foi a escolhida por Deus Pai para ser a Mãe de seu Filho Jesus, tornando Joaquim e Ana, avós de Nosso Senhor Jesus Cristo.

A data do nascimento e morte de ambos não sabemos ao certo. Diz a tradição, que Joaquim morreu quando Maria era ainda menina, e Ana teria morrido logo após o casamento de Maria com José e foi sepultada junto a seu esposo.

Devoção a Sant’Ana

A devoção a Santa Ana é muito antiga no Oriente. Ela e São Joaquim foram cultuados desde o começo do cristianismo. No século VI a devoção a eles já era enraizada entre os fiéis do Oriente.
No Ocidente, o culto a Sant’Ana remonta ao século VIII.

Em 710, as relíquias da avó de Jesus foram levadas de Israel para Constantinopla e, de lá, foram distribuídas para várias igrejas.
Inclusive na nossa Paróquia, temos uma Relíquia de Santa Ana.

O Papa Urbano IV oficializou seu culto. No ano de 1584, uma bula do Papa Gregório XIII fixou a data da festa de Sant’Ana em 26 de Julho e o Papa Leão XIII a estendeu para toda a Igreja, em 1879.

Na década de 1960 o Papa Paulo VI juntou a esta data, a comemoração de São Joaquim. Por isso, no dia 26 de julho comemora-se também o “Dia dos Avós”.

Oração a Sant’Ana

Sant’Ana e São Joaquim, alegro-me de todo o coração convosco pela vossa glória e por aquela honra única pela qual o Senhor vos escolheu para pais de Maria, a Mãe de Jesus.

Rogai a Deus Pai pelas famílias de nossa Comunidade Paroquial: que elas sejam, na verdade uma comunidade de vida e de amor, a “Igreja doméstica”, onde os esposos são sinal de vida e participam do mistério de unidade, fidelidade e amor fecundo entre Cristo e a Igreja, ajudando-se na santificação mútua, na aceitação e educação dos filhos.

Que os pais sejam para os filhos, pela palavra e pelo exemplo, os primeiros mestres da fé. Que os filhos amem, respeitem, escutem, e obedeçam aos pais, honrando-os por toda a vida. Que Deus seja sempre amado e louvado em todos os lares de nossa Paróquia, como o foi no vosso. Amém!

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